Se estivesse vivo, Sivuca estaria completando 90 anos nesta terça-feira

Na Certidão de Nascimento era Severino Dias de Oliveira, natural de Itabaiana, no interior da Paraíba. Na história da cultura mundial todos o conheceram por Sivuca. Nascido em 26 de maio 1930-, o Mestre Sivuca estaria completando 90 anos – morreu em dezembro de 2006, vítima de câncer de laringe.

Para celebrar essas nove décadas, o Governo da Paraíba está celebrando um dos seus maiores ícones da cultura nacional, dedicando 2020 como o ‘Ano Cultural’. Nesta terça-feira (26), terá início o ciclo de debates História Cultural da Paraíba – Diálogos Presentes, a ser apresentado por meio do canal oficial da instituição no Youtube.

O primeiro painel se intitula “Sivuca e o Ano Cultural 2020”. A obra do multi-instrumentista, maestro e compositor itabaianense será discutida pelo regente Carlos Anísio e o músico Adeildo Vieira, com mediação do professor Carmélio Reynaldo.

A sanfona sempre foi a companheira inseparável da Sivuca, quando começou a tocar aos 9 anos de idade como autodidata. Aos 15 anos deixou a Paraíba rumo a Pernambuco, onde participou de programas de calouros, quando foi contratado pela Rádio Clube do Recife, depois foi para a Rádio Jornal do Commercio. Nesse período, Severino passou a utilizar o nome artístico de Sivuca, a partir de 1948.

O artista também se destacou pela atuação como produtor musical de discos, espetáculos e trilhas sonoras. Com seu trabalho, divulgava a música brasileira no cenário internacional, colecionando admiradores e prêmios. Em 2006, ano de sua morte, o Ministério da Cultura reconheceu a importância de seu trabalho em prol da música brasileira, concedendo-lhe a Ordem ao Mérito Cultural.

Em 1955, Sivuca foi morar no Rio de Janeiro, contratado pelas Emissoras Associadas de Rádio e Televisão Tupi. Estudou durante 3 anos com Guerra Peixe (1914-1993), com quem aprendeu teoria musical e harmonia. No ano seguinte, lançou Eis Sivuca, primeiro disco solo, e participa em trabalhos de outros artistas.

Em 1964, mudou-se para Nova York a convite da cantora Carmen Costa, onde viveu por 12 anos. Ali, atuou como diretor musical, arranjador e violonista da cantora africana Miriam Makeba. Em 1969, assumiu a direção musical e realizou o espetáculo Joy, com o norte-americano Oscar Brown Jr e Jean Pace.

Na década de 70, compõe trilhas para filmes em curta-metragem da televisão educativa americana, trabalho pelo qual é indicado ao Grammy. Nesse período, faz parcerias com artistas como Hermeto Pascoal (1936) e os norte-americanos Bette Midler, Paul Simon e Harry Belafonte.

Em 1975, casou-se com a compositora e médica Glorinha Gadelha, com quem desenvolveu parcerias artísticas. Nessa época, voltou para o Rio de Janeiro e participou na série de espetáculos Seis e Meia, no Teatro João Caetano, com o show Sivuca e Rosinha de Valença. Este, gravado ao vivo, torna-se o primeiro registro do baião “Feira de Mangaio”, parceria com Glorinha. Considerado um clássico do forró, a composição tem êxito na voz de Clara Nunes, em 1979.

Em 1985, Sivuca escreveu a sua primeira peça sinfônica: Concerto Sinfônico para Asa Branca, inovando ao mobilizar a orquestra pela ótica do acordeonista. Além dos projetos e apresentações nacionais que desenvolveu na década de 1980.

Em 2003, voltou à Paraíba, onde seguiu trabalhando. No ano seguinte, em Recife, gravou com a Orquestra Sinfônica da cidade, Sivuca Sinfônico. Três anos depois, compôs seu último arranjo sinfônico, Choro de Cordel, com Glorinha.

Assessoria de Imprensa

Prefeitura realiza campanha virtual para que turistas remarquem viagens à Campina Grande Destaque Paraíba

Seguindo as orientação da Embratur, de promover o turismo interno, a Prefeitura Municipal de Campina Grande, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, lança a campanha #CampinaTeEspera nas redes sociais.

Essa ação ressalta a retomada do turismo a partir do segundo semestre deste ano e também para incentivar os turistas brasileiros a visitar e conhecer a terra do Maior São João do Mundo, atendendo às orientações do Ministério do Turismo e Ministério da Saúde.

Iniciada no mês de abril, a campanha já homenageou o Museu de Arte Popular da Paraíba, Vila do Artesão, SESI Museu Digital e o São João de Campina Grande. Outros equipamentos turísticos de Campina Grande serão homenageados nesta ação nos próximos dias e reforçando o pedido para que os turistas adiem suas viagens com destino a cidade. Você pode acompanhar todo o material nas seguintes redes sociais: instagram.com/sede.cg e instagram.com/viva.campina.

Codecom Campina Grande

Araruna é apontada como local ideal para voos de longa distância de asa delta e parapente

A cidade de Araruna, no agreste paraibano, fica movimentada entre os meses de setembro a dezembro. São muitos turistas brasileiros e da Europa que visitam a cidade no período em busca de aventuras e adrenalina. Muitos são pilotos de asa delta e parapente que apontam a cidade serrana como o melhor local no mundo para quem busca vencer limites pessoais e bater recordes de voos de longa distância, também conhecido como Cross Country. No último dia 10 de outubro, o piloto brasileiro Glauco Pinto saltou com sua asa delta de uma rampa natural localizada na divisa entre Araruna e Tacima. Ele voou 631,83 km por 10h15 seguidas até uma cidade no Ceará. Novos recordes sulamericano e mundial.

Piloto de asa delta se prepara para saltar

Ciente do potencial turístico da cidade, conhecida mundialmente pelos esportes radicais praticados na Pedra da Boca e nas rampas de voo livre, o secretário executivo de Turismo de Araruna, Edvaldo da Costa, vê uma oportunidade a ser explorada pelo poder público e iniciativa privada. Segundo Costa, há mais de 20 anos a região da Serra de Araruna recebe pilotos brasileiros e europeus para a prática de voo livre. Nesse período melhorias foram feitas, mas há carências. Ele refere-se a uma maior infraestrutura hoteleira, de serviço e a ausência de uma escola para novos praticantes do esporte. E porque não há, ainda?

Edivaldo quer desenvolver esporte

“Os pilotos vêm todos os anos. A geografia daqui é única no mundo. Temos os ventos, as térmicas que são únicas. Quem deseja bater seu próprio limite pessoal ou mesmo um recorde mundial de voo de longa distância tem que vir para cá. Mas ainda não houve aquela explosão de praticantes locais, da Paraíba ou da região. Não adianta instalarmos uma estrutura visando a formação de novos praticantes se não houver a demanda”, explica. Nesse sentido, a prefeitura vem  fazendo sua parte. Fez terraplanagem nas estradas de acesso às rampas e promove eventos esportivos para divulgar a modalidade.

Edvaldo da Costa garante que os pilotos brasileiros que vem à Araruna são de Natal, no Rio Grande do Norte, e de cidades do Sul e Sudeste. O piloto Glauco Pinto é brasiliense, por exemplo. Ele entende que há condições para atrair amantes do esporte, principalmente3 de João Pessoa e Campina Grande, as duas maiores cidades paraibanas e que recebem turistas o ano todo. “João Pessoa recebe muito praticante de kitesurf, que é um esporte que se assemelha muito ao voo livre e a nossa intenção é atrai-los para Araruna. Esse é nosso objetivo, pois a distância é de pouco mais de 130 km”, avisa.

A Havaí do voo livre – O engenheiro agronômo George Antonio é piloto de asa delta há mais de 40 anos. Ex-piloto de avião, esse paulistano vem duas vezes por ano à Araruna. Desce no aeroporto Castro Pinto e segue direto para a cidade serrana. “Sei que João Pessoa é belíssima, tem praias únicas e muito tranquila. Mas não conheço. Adoro Araruna pela tranquilidade e pelos ventos alísios que me possibilitam voar. Venho uma vez por ano para voar e outra com a família”, relata.

George Antonio é píloto amador e adora Araruna

Joca, como também é conhecido entre os pilotos de asa delta, diz que Araruna é a “Havai do voo livre” para quem pratica esse esporte, ou por hobby ou profissionalmente. “Não tem outro lugar como esse. Quem voa e sonha em vencer seus limites, tem que uma vez na vida conhecer Araruna e seus ventos”, garante. O objetivo pessoal desse paulistano é voar ininterruptamente por 400km, entre Araruna e Quixadá, no Ceará. “Cada um com seus desafios”, diz. Como todo piloto, Joca faz questão de montar sua asa delta. O equipamento veio direto de São Paulo por rodovia, em sua Hilux anos 90. A montagem é minuciosa, demorada e cheia de detalhes. Os encaixes têm que ser perfeitos, sem pressa. “Os voos são longos e temos que confiar no equipamento”, argumenta.

George monta sua asa delta
Asa delta de George preparada para voar

Equipe local para resgate – A presença de pilotos brasileiros e europeus por até 20 dias em Araruna gera emprego e renda para os moradores. As pessoas são contratadas para dirigir veículos 4×4 por estradas esburacadas, rodovias e entre fazendas e vilarejos. É preciso conhecer a região na palma da mão. Uma das pessoas contratadas para realizar o ‘resgate’ dos pilotos é Valter Azevedo, também conhecido por Para. Nascido em Araruna, mas criado no Rio de Janeiro por vários anos, Para é um praticante de voo livre e também trabalha no resgate de pilotos brasileiros e estrangeiros. Ele conta que não fala inglês, mas que isso não é um empecilho para ser contratado, por exemplo, pelos três pilotos poloneses que estavam na cidade em outubro. “Nos comunicamos por sinal, falamos algumas expressões básicas do inglês. O importante é que conheço a região, entendo do funcionamento do equipamento e gosto do que faço”, garante.

Para é responsável por fazer resgate dos pilotos

Valter Azevedo informa que a vinda de pilotos brasileiros até Araruna tem o acompanhamento da Confederação Brasileira de Voo Livre (CBVL). “São eles que confirmar oficialmente os recordes. Todos os pilotos são ranqueados. Quem quiser pode acompanhar o dia dia deles pelo site da confederação ou pelo XContest Cross Country”, disse. Para saber os resultados dos pilotos brasileiros basta acessar: https://www.xcontest.org/world/en/flights/detail:glaucopinto/10.10.2019/10:20

Voos matinais – Os pilotos mais experientes em voo livre são unânimes: Araruna não é recomendada para iniciantes. O motivo? As rampas naturais ficam em locais elevados, montanhas, muito acima do nível do mar. Outro senão para quem está iniciando no voo livre, seja de asa delta ou em parapente, é saber domar os ventos e as térmicas durante o voo.

Pilotos de parapente levantam voo nas primeiras horas do dia

O melhor horário para se praticar o voo livre é pela manhã. Informam os experts que nesse período as térmicas são constantes, há vasta formação de nuvens com teto acima de 1.000 metros, além da ótima visibilidade. A região de Araruna  também possui estradas em excelentes condições de uso e muitas opções de pouso. A rampa natural utilizada pelos pilotos está localizada na  PB – 111, na estrada Tacima-Araruna, em Campo de Santana.

Grupo de Teatro Lavoura apresenta Todo Tempo do Mundo, no Celeiro Cultural

Todo Tempo do Mundo é o novo espetáculo do Grupo de Teatro Lavoura e entra em cartaz no mês
de setembro, aos sábados e domingos (14, 15, 21, 22, 28 e 29/09), sempre às 18 h no
Lavoura – Celeiro Cultural, sede do grupo situada na Ladeira São Francisco, no centro histórico de João
Pessoa. Os ingressos serão vendidos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) no Celeiro Cultural, para um
público limitado a 30 pessoas por apresentação.

Todo Tempo do Mundo tem encenação de Joevan Oliveira que, também, atua junto com o ator
pernambucano Geyson Luiz. Com texto homônimo de André Morais e trilha sonora original de Herlon
Rocha, o espetáculo é composto por quatro histórias, originalmente resultantes de um conjunto de
experimentos realizados pelo Grupo de Teatro Lavoura em 2010 e cujo objetivo inicial era a criação de
roteiros para curtas-metragens que tratariam da temática do Tempo. Nove anos depois, o Grupo retoma
suas reflexões, dando materialidade cênica ao tema, pelo viés da Espera.

Uma professora espera ser amada enquanto faz festas, um cego espera a chegada de alguém
enquanto fala sem parar, um imbecil que apenas come enquanto o tempo passa, uma mãe que espera
amar enquanto faz pão e um menino que espera seu pé de Jatubicaba crescer. A Espera, esse espaço
intervalar entre dois momentos distintos: passado e futuro, nascimento e morte é o tema central de Todo
Tempo do Mundo. Espetáculo que conta quatro histórias povoadas por personagens que, mais do que
falar, vivem a espera, cada uma a seu modo, mas sempre a partir de situações patéticas e marcadas pela
banalidade do cotidiano. Espera que, para nós, funciona como o próprio tempo presente, onde memória e
expectativa se convertem em experiência, é o tempo vivido, é o tempo que temos, é todo o tempo do
mundo.

Enquanto reflexão partimos do pressuposto que vivemos numa época em que o agora se torna
absoluto e o seu consumo uma necessidade latente e exaustiva. Por isso, no contexto do espetáculo, as
personagens, ao buscarem dar um propósito a sua existência, tornam a espera uma repetição mecânica e
irrefletida de ações destituídas de qualquer sentido para seus executores. Como consequência, a vivência
do tempo presente se converte em solidão extrema para esses seres desconectados, sem perspectivas ou
sentimento de pertencimento, sintoma de como a temporalidade vem sendo vivida em nossa época, com
seus mecanismos de regulação e disciplinamento.
Contudo, ao procurar problematizar o tempo, o Grupo de Teatro Lavoura acredita que outros
significados podem emergir se redimensionarmos a forma como lidamos com a temporalidade de nossa
época. Nesse sentido, para nós, Todo Tempo do Mundo é o tempo presente, tempo vivido, tempo da
experiência, daquilo que nos toca, que nos atravessa e a espera se converte em espaço de escuta, de
encantamento, de disponibilidade para o imprevisto, o extraordinário.

 

 

 

Ficha Técnica

Encenação: Joevan Oliveira
Atuação: Geyson Luiz e Joevan Oliveira
Dramaturgia: André Morais
Dramaturgismo: Sandra Luna
Preparação Corporal: Joevan Oliveira
Cenografia: Joevan Oliveira
Adereços: Jorge Bweres e Joevan Oliveira
Figurino: Joevan Oliveira e Jorge Bweres
Confecção de Figurino: Maria Bezerra e Joevan Oliveira
Concepção e operação de luz: Jorge Bweres
Trilha Sonora: Herlon Rocha
Sonoplastia: Ari Falcão
Maquiagem: Joevan Oliveira
Projeto Gráfico: Ari Falcão
Vídeo e fotografia: Bruno Vinelli
Produção Executiva: Metilde Alves e Nina Rosa
Produção: Ingrid Trigueiro, Metilde Alves e Nina Rosa

SERVIÇO

O que: Todo Tempo do Mundo

Quando: 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de setembro (sábados e domingos)

Horário: 18h

Onde: Lavoura – Celeiro Cultural – Ladeira São Francisco, 115, Roger, João Pessoa. PB

Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Classificação Indicativa: 12 anos

Produção: Nina Rosa e Metilde Alves

Contato: (83) 99623 2690 / 99635 1677 Tim/WhatsApp

Espaço Limitado, reserva pelo whatsApp ( 83 – 99623 2690 / 99635 1677 ), com retirada meia
hora antes da apresentação

Grupo Teatro Lavoura apresenta Todo Tempo do Mundo, no Celeiro Cultural

Todo Tempo do Mundo é o novo espetáculo do Grupo de Teatro Lavoura e entra em cartaz no mês
de setembro, aos sábados e domingos (14, 15, 21, 22, 28 e 29/09), sempre às 18 h no
Lavoura – Celeiro Cultural, sede do grupo situada na Ladeira São Francisco, no centro histórico de João
Pessoa. Os ingressos serão vendidos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) no Celeiro Cultural, para um
público limitado a 30 pessoas por apresentação.

Todo Tempo do Mundo tem encenação de Joevan Oliveira que, também, atua junto com o ator
pernambucano Geyson Luiz. Com texto homônimo de André Morais e trilha sonora original de Herlon
Rocha, o espetáculo é composto por quatro histórias, originalmente resultantes de um conjunto de
experimentos realizados pelo Grupo de Teatro Lavoura em 2010 e cujo objetivo inicial era a criação de
roteiros para curtas-metragens que tratariam da temática do Tempo. Nove anos depois, o Grupo retoma
suas reflexões, dando materialidade cênica ao tema, pelo viés da Espera.

Uma professora espera ser amada enquanto faz festas, um cego espera a chegada de alguém
enquanto fala sem parar, um imbecil que apenas come enquanto o tempo passa, uma mãe que espera
amar enquanto faz pão e um menino que espera seu pé de Jatubicaba crescer. A Espera, esse espaço
intervalar entre dois momentos distintos: passado e futuro, nascimento e morte é o tema central de Todo
Tempo do Mundo. Espetáculo que conta quatro histórias povoadas por personagens que, mais do que
falar, vivem a espera, cada uma a seu modo, mas sempre a partir de situações patéticas e marcadas pela
banalidade do cotidiano. Espera que, para nós, funciona como o próprio tempo presente, onde memória e
expectativa se convertem em experiência, é o tempo vivido, é o tempo que temos, é todo o tempo do
mundo.

Enquanto reflexão partimos do pressuposto que vivemos numa época em que o agora se torna
absoluto e o seu consumo uma necessidade latente e exaustiva. Por isso, no contexto do espetáculo, as
personagens, ao buscarem dar um propósito a sua existência, tornam a espera uma repetição mecânica e
irrefletida de ações destituídas de qualquer sentido para seus executores. Como consequência, a vivência
do tempo presente se converte em solidão extrema para esses seres desconectados, sem perspectivas ou
sentimento de pertencimento, sintoma de como a temporalidade vem sendo vivida em nossa época, com
seus mecanismos de regulação e disciplinamento.
Contudo, ao procurar problematizar o tempo, o Grupo de Teatro Lavoura acredita que outros
significados podem emergir se redimensionarmos a forma como lidamos com a temporalidade de nossa
época. Nesse sentido, para nós, Todo Tempo do Mundo é o tempo presente, tempo vivido, tempo da
experiência, daquilo que nos toca, que nos atravessa e a espera se converte em espaço de escuta, de
encantamento, de disponibilidade para o imprevisto, o extraordinário.

 

 

 

Ficha Técnica

Encenação: Joevan Oliveira
Atuação: Geyson Luiz e Joevan Oliveira
Dramaturgia: André Morais
Dramaturgismo: Sandra Luna
Preparação Corporal: Joevan Oliveira
Cenografia: Joevan Oliveira
Adereços: Jorge Bweres e Joevan Oliveira
Figurino: Joevan Oliveira e Jorge Bweres
Confecção de Figurino: Maria Bezerra e Joevan Oliveira
Concepção e operação de luz: Jorge Bweres
Trilha Sonora: Herlon Rocha
Sonoplastia: Ari Falcão
Maquiagem: Joevan Oliveira
Projeto Gráfico: Ari Falcão
Vídeo e fotografia: Bruno Vinelli
Produção Executiva: Metilde Alves e Nina Rosa
Produção: Ingrid Trigueiro, Metilde Alves e Nina Rosa

SERVIÇO

O que: Todo Tempo do Mundo

Quando: 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de setembro (sábados e domingos)

Horário: 18h

Onde: Lavoura – Celeiro Cultural – Ladeira São Francisco, 115, Roger, João Pessoa. PB

Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Classificação Indicativa: 12 anos

Produção: Nina Rosa e Metilde Alves

Contato: (83) 99623 2690 / 99635 1677 Tim/WhatsApp

Espaço Limitado, reserva pelo whatsApp ( 83 – 99623 2690 / 99635 1677 ), com retirada meia
hora antes da apresentação

Estuário do rio Abiaí, em Pitimbu, tem passeio de Catamarã, trilhas pela Mata Atlântica e ótima gastronomia

O litoral sul da Paraíba vem passando por um acelerado processo de melhoria de sua infraestrutura. Nos dois últimos anos a cidade de Pitimbu – a 60 km de João Pessoa – tem se tornado uma nova opção para os turistas que buscam sol, mar, natureza e, principalmente, tranquilidade. A primeira opção é praia Bela que vem passando por uma ‘repaginação’ idealizada e coordenada pela Prefeitura local com apoio e orientação do Sebrae-PB.  Esse novo produto já provoca impacto imediato nos turistas e até mesmo nos paraibanos. Houve uma relocação das barracas (bares) que ficavam à margem do rio Mucatu; fechamento da rua ao acesso de veículos e todos os proprietários dos quiosques, cozinheiros e garçons, passaram por uma capacitação sobre atendimento, práticas culinárias e a criação de um prato-chefe. Os quiosques oferecem espaços/áreas individualizadas para seus clientes e o serviço agrada a quem busca lazer e tranquilidade.

O mais recente produto turístico está localizado no estuário do rio Abiaí, sendo resultado de um projeto público-privado, em Barra do Abiaí. Para se chegar até o local pode se ir pela PB-008 ou a BR-101, em direção à Pìtimbu. Basta seguir a sinalização. O empreendimento adotou o serviço de Day Use, que inclui uma série de atrativos para os turistas. Há duas opções de passeios dentro da reserva. O primeiro, é um passeio de catamarã pelo Rio Abiaí e que encanta pela beleza e a natureza em seu estado bruto. Durante o passeio, há uma parada para caminhada no mangue e banho no rio.

No meio do mangue, as pessoas encontram várias surpresas, como pequenos caranguejos, diversas árvores, como o Mangue-Vermelho, que trata-se de uma árvore de casca lisa e clara, que ao ser raspada mostra cor avermelhada. Ela serve como um tipo de proteção aos caranguejos, pois a sua raiz externa dificulta o acesso ao manguezal. Após esse passeio, que tem uma duração média de duas horas, os turistas podem apreciar a gastronomia local, onde há um cardápio variado com muito frutos do mar. Os pratos são bastante generosos, muito bem servidos, e o sabor é inigualável. A peixada pode ser uma das dicas para quem apreciar um peixe de excelência.

Experiência na Mata Atlântica – O segundo passeio ocorre na parte da tarde, após o almoço, e reserva ainda mais surpresas para os turistas. Em cima de um dos dois caminhões antigos do Exército brasileiro – batizados de ‘Mamutes’ -, adquirido por meio de leilão e adaptados para receber 40 pessoas, o trajeto é de realmente perder o fôlego, em plena Mata Atlântica. Em um trecho desse passeio, o caminho parece ser feito num túnel formada por árvores.

Outro momento que desperta muita atenção dos turistas, é quando são convidados a descer do caminhão para fazer uma roda e, de mãos dadas, participar da dança do toré, um ritual típico dos índios Tabajaras, com chocalhos e tambores. Todos têm a oportunidade de cantar, dançar, pintar o rosto e conhecer um pouco da cultura indígena.

Projeto em expansão – De acordo com Emerson Willians, gerente comercial do Parrachos Praia Clube, a estrutura do local atende cerca de 300 pessoas por dia, mas já está em andamento um projeto de expansão, que vai permitir receber um público até de 800 pessoas. O local oferece duas piscinas, serviço de bar, vestuários e restaurante. Segundo ele, o passeio de catamarã independe da maré, que passa a ser uma vantagem operacional para as empresas que comercializam os pacotes.

Outro ponto que diferencia o empreendimento, pontua Emerson, é a contratação da mão de obra local. Todos os colaboradores residem na região, o que dá um charme a mais até mesmo por conta do sotaque, mas, principalmente, porque passam a ser os verdadeiros representantes com seus costumes e tradições. O guia de turismo fala com a propriedade por ser natural do local.

O Parrachos Praia Clube está inserido em uma área que já conta com um condomínio residencial, o Morada das Falésias. Mas, o grande salto de qualidade será dado em fevereiro de 2020, quando será iniciada a operação do Asenza Beach Resort, que contará inicialmente com 32 unidades habitacionais. O projeto prevê que em até 2022 o complexo tenha 124 unidades.

O empresário Manuel Micó, do grupo espanhol Valero Brasil, e diretor adjunto da Reserva do Abiaí, revela que o segundo resort construído no litoral paraibano é um projeto bastante ambicioso e que tornará a região de Pitimbu em um grande centro turístico e comercial em 10 a 15 anos. Além da estrutura hoteleira, o projeto prevê a construção de um Centro de Convenções, três modelos de hotéis e até um Shopping Center.

Mercado de Artesanato da Paraíba, em Tambaú, promove apresentação de xaxado nesta 5ª feira

O Mercado de Artesanato da Paraíba, um dos pontos turísticos e comerciais mais movimentados de João Pessoa, na praia de Tambaú, promove nesta quinta-feira (29) uma apresentação de xaxado a partir das 14h, na Praça de Alimentação, no primeiro piso. A apresentação faz parte de uma ação da AMA (Associação dos Artesãos e Lojsitas do Mercado de Artesanato da Paraíba), que administra o MAP, para divulgar a cultura nordestina e, sobretudo, para alavancar as vendas.

Segundo Guaraciara de Oliveira Paiva, presidente da AMA, o momento é de baixa estação e, consequentemente, de baixo movimento de turistas. “O nosso intuito é atrair, além dos turistas, o público de João Pessoa levando arte e cultura”, apontou. O MAP é uma estrutura comercial que conta com 128 lojas e dois quiosques. Nesses estabelecimento são vendidas peças de algodão colorido, renda renascença, santos em madeiras, cerâmica, pedras semipreciosas e jóias, palha, tapetes e redes, entre outras.

Caminhos do Frio movimenta cena cultural de Bananeiras até o próximo domingo (11)

A Rota Cultural Caminhos do Frio vai movimentar a cidade de Bananeiras  entre os dias 05 a 11 de agosto, trazendo durante a semana diversas atividades culturais, oficinas e shows de grandes artistas. O evento regional integra nove cidades da região do Brejo que participam da rota. O Caminhos do Frio tem como proposta unir cultura, música, arte, gastronomia, dança, teatro, cinema e aventura com a beleza e particularidade de cada cidade.  Misturando gêneros e gostos que atraem a população e visitantes, oferecendo oficinas, shows e apresentações culturais.

Promovida pelo Fórum de Turismo do Brejo em parceria com as prefeituras, a Rota tem na união dos gestores força para ser melhor a cada ano, movimentando o cenário cultural e turístico da cidade, fomentando a economia, gerando empregando e renda para a população. Para o prefeito Douglas Lucena a rota gera um giro econômico muito proveitoso para o município, além da aprendizagem graças as oficinas que acontecem durante a semana. Além da aprendizagem cultural devido aos inúmeros eventos. Bananeiras que iniciou essa ideia, segue ainda mais satisfeita pela consolidação desse evento no cenário turístico Paraibano.

Neste ano, a abertura do evento acontece às 19h no Coreto Marcos Ribeiro na Praça Epitácio Pessoa, com apresentações culturais, Feira de artesanato “Mãos da Serra” e gastronomia, Feira Vó Corina e um show musical com Cidinho Duarte. Este ano em comemoração ao centenário de Jackson do Pandeiro, Bananeiras apresenta o espetáculo Jackson do Pandeiro: assim de faz o ritmo, realizado nesta terça-feira (06), no Espaço Cultural Oscar de Castro. Durante a semana acontece as oficinas de Caseado com Feltro; Percussão Corporal; Biscuit; Teatro; Capoeira; Karatê Shoby Ruy e Cachecol, Oficina do Ministério da Cidadania, além de um show de talentos. As inscrições são realizadas na Casa do Turista e na Secretaria de Cultura e Turismo, com vagas limitadas.

 

Para quem gosta de aventura e adrenalina, o fim de semana traz o II rapel do frio; a XII Trilha Ecológica para o Roncador; IV Trilha Cultural do Frio: trilhando com Jackson do Pandeiro; IV Skate Session; Trilha 4×4 Jeep Clube de Bananeiras e o Escotismo com o grupo Guardiões da Serra. Este ano a rota também promove os eventos do Circuito Empreender e o Feirão de imóveis do Brejo, que acontece nas praças Epitácio Pessoa e Mariano Barbosa, na sexta (09) e sábado (10).

Na sexta (09), a orquestra instrumental da Paraíba realiza uma apresentação no pôr do sol do Cruzeiro de Roma, às 16h, juntamente com a Feira Vó Corina. A partir das 21h, a Praça Castro Pinto recebe os shows de Kevin Ndjana, Tinho e Banda e Raio de Sol Vip. Já no sábado (10) às 19h, Missa em ação de graças na Igreja Matriz e apresentação da Filarmônica da UFPB, a partir das 21h à Praça Castro Pinto recebe os shows de Ton Oliveira, Banda Anthares e Os Gibi’s finalizando o fim de semana de festividades.

 

Na quinta, sexta e sábado teremos o Coreto Cultural das 17 às 21h, com os artistas Juninho PB, Genário e Banda e Sérgio Lima, trazendo muita música boa. Na área externa teremos também a Feira de Artesanato e Gastronomia Mão da Serra e apresentações locais. Bananeiras ainda recebe no sábado (10), às 16h, um show privado na Arena Bodega do Cheff com as atrações Wagner Vianna e Dida Pachequinho, Henry Freitas e Gui Matos. A programação ainda passa por, Remígio, Alagoa Nova e Alagoa Grande, até 1º de setembro.

Assessoria de Imprensa

 

Igreja de Nossa Senhora da Guia, em Lucena, tem história centenária

Os registros históricos mais antigos sobre Igreja de Nossa Senhora da Guia, em Lucena. indicam que, no ano de 1591, na mesma colina onde está localizada, os carmelitas fundaram uma primitiva capela, destinada para servir de base para catequização dos índios. O local era privilegiado, por estar num ponto elevado perto da foz do Rio Paraíba, do lado oposto ao porto de Cabedelo. Juntamente com a capela, foi também erguido um convento, que pertenceu à mesma província dos carmelitas de Recife, Goiana e Paraíba (antigo nome de João Pessoa). Passaram-se muitos anos, e o conjunto sofreu influência direta da invasão holandesa, ocorrida no século XVII. Inclusive, do promontório onde a igreja se situa, é possível avistar o Forte do Cabedelo, um dos locais mais estratégicos da época.

Parede lateral da igreja
Portal de entrada da Igreja

 

De acordo com as crônicas de Frei Lino do Monte Carmelo, o templo atual começou a ser construído por volta de 1730. A antiga igreja foi demolida em 1763 e, poucos anos depois, as obras da nova igreja estavam quase finalizadas. O responsável por esse empreendimento era o Frei Manoel de Santa Tereza, natural de Recife, e que mais tarde empreenderia uma reforma institucional na ordem carmelita da Bahia.

Essa igreja, uma das mais singulares do Brasil, foi dedicada a Nossa Senhora da Guia – título que venera Maria enquanto padroeira dos navegantes. Embora não tenha sido concluída (a parte superior da fachada ficou inacabada, e as torres também não chegaram a ser construídas), ela possui seus elementos decorativos inteiramente talhados em pedra calcária – fachada, molduras das janelas, portais, e inclusive os altares. É a única igreja do período barroco do Brasil que possui o altar-mor esculpido em pedra. Ademais, na parte frontal possui cinco arcadas chamadas de ‘galilé’, uma característica de construções franciscanas nordestinas, mas que aqui foi assimilada pelos carmelitas.

No século XIX, os carmelitas deixaram o local, que ficou abandonado por muito anos. Com isso, o convento foi demolido, e apenas a igreja permaneceu, conservada pelos devotos. No entanto, em tempos recentes a ordem do Carmo voltou ser responsável pela igreja, e ali permanece conduzindo todas as funções religiosas do templo.

 

Fonte: Sanctura.art

Fotos: Edgley Delgado

João Pessoa, onde o sol nasce primeiro

Conhecer João Pessoa, capital da Paraíba, em qualquer época do ano é certamente um encontro com o sol, que nasce pontualmente às 10 para 5 da manhã, no Extremo Oriental das Américas. A cidade foi fundada em 5 de agosto de 1585, sendo o terceiro centro urbano mais antigo do Brasil. É também a comunhão com o ar bucólico e a tranqüilidade de uma das cidades mais verdes do Brasil.